Dinâmica para retorno às aulas
O período de
volta às aulas é uma etapa de recomeço. Por isso, é possível que se levem
alguns dias para retomar a dinâmica e ritmo em classe. Pensando nessa fase de
transição e readaptação à rotina escolar, é importante integrar os alunos novos
e receber bem os antigos. Para isso, os professores podem usar sua criatividade
e investir em jogos e atividades cooperativas e colaborativas que envolvam
questões de desenvolvimento pessoal, social e emocional, além de cidadania.
Sempre respeitando a individualidade de cada aluno, as características do grupo e a liberdade criativa do professor, essas atividades podem também representar algo que se estenda até o ambiente familiar.
Sempre respeitando a individualidade de cada aluno, as características do grupo e a liberdade criativa do professor, essas atividades podem também representar algo que se estenda até o ambiente familiar.
A exploração
do tema “férias” é um bom recurso a ser utilizado nessa rotina gradativa de
volta às aulas. Cada professor, conhecendo as individualidades de seus alunos e
grupo, pode colocar em prática suas ideias disponibilizando espaços nos quais
as crianças possam contar sobre suas experiências, vivências, aprendizados e
aventuras de férias, de modo espontâneo.
Veja a
seguir algumas atividades recomendadas:
Árvore das férias
Recomendado
para crianças do Ensino Fundamental I e II, essa brincadeira consiste em montar
uma árvore com os registros de tudo que aconteceu nas férias.
Sugestão:
De um modo
criativo, a turma deverá criar uma árvore onde o professor coloca perguntas
relacionadas às férias: como foi? Com quem foi? Para onde foi? O que mais
gostou? O que não gostou? Ou pede para os alunos descreverem uma atividade
relevante ou um momento desafiador etc. O professor pode ser bastante
abrangente de acordo com seus alunos e turma.
Cada criança receberá uma “folha da árvore” para escrever ou desenhar o que quiser. Depois, essa folha deve ser fixada na árvore para, em determinado momento, alunos e professor compartilharem esse material.
Aproveite para ampliar os diálogos e abranger as aprendizagens a partir das informações trazidas pelos alunos, como: localizações, diferentes línguas e culturas, sentimentos etc.
Cada criança receberá uma “folha da árvore” para escrever ou desenhar o que quiser. Depois, essa folha deve ser fixada na árvore para, em determinado momento, alunos e professor compartilharem esse material.
Aproveite para ampliar os diálogos e abranger as aprendizagens a partir das informações trazidas pelos alunos, como: localizações, diferentes línguas e culturas, sentimentos etc.
Não deixem
as bexigas caírem
Outro jogo cooperativo e bastante dinâmico, que representa a importância
do indivíduo e sua colaboração para o sucesso e as conquistas do grupo é
chamado: “não deixem as bexigas caírem”.
Essa
atividade promove um momento de descontração e colaboração que aproxima os
alunos e pode ser trabalhada com diferentes faixas etárias.
Sugestão:
O professor
convida todo o grupo a se dispor em uma sala com o intuito de não deixar as
bexigas que serão jogadas caírem no chão. Em seguida, o professor começa a
jogar bexigas cheias para que o grupo as mantenha no ar. A quantidade de
bexigas deve ser definida de acordo com o número de alunos no grupo, de modo
que haja uma bexiga para cada cinco alunos. Então, o professor começa a retirar
aleatoriamente um aluno da brincadeira (explique isso antes para não causar
chateações), até que não restem alunos suficientes que consigam manter as
bexigas no ar.
A ideia é
mostrar que todos são fundamentais para o grupo e assim estreitar os vínculos
entre os alunos.
O
comprimento
Por fim, que
tal promover uma dinâmica para, além de integrar o grupo, desenvolver a noção
de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações.
Sugestão:
Começar a
brincadeira organizando os alunos em quatro grupos. Cada um deles deve receber
ou escolher um objeto que substituirá a régua como unidade de medida. Esse
objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro ou até alguma parte do corpo
da criança. Deixe que cada um escolha o objeto desejado.
Em seguida,
será o momento de definir o que cada grupo deve medir, como, por exemplo, a
carteira, a porta, a lousa, a altura da parede onde começa a janela, a altura
do colega etc.
Porém, antes
que a turma inicie as medições, as crianças deverão fazer estimativas, como, por
exemplo: quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o
comprimento da mesa? E a largura? Etc.
Após a
medição, os resultados das estimativas podem ser comparados e utilizados para
incentivar a percepção das crianças em relação às medidas-padrão.
Espero
que essas dicas tenham ajudado. Boa volta às aulas!
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